Google Page Experience: como funciona esse fator de ranqueamento?

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Google Page Experience: como funciona esse fator de ranqueamento?

Google Page Experience: como funciona esse fator de ranqueamento?

Ocupar as primeiras posições nas páginas de busca é fundamental para a visibilidade de uma empresa na internet. Mas, para isso, algumas “regras” precisam ser seguidas em nome do SEO. Entre as mais recentes exigência do Google, válida desde 2021, está a experiência do usuário: Google Page Experience.

Em resumo, a experiência do usuário foca em diversos pontos importantes, que incluem tanto questões de configuração e personalização de plataformas, quanto do próprio conteúdo escrito.

Neste artigo, você vai descobrir o que é o novo fator de ranqueamento do Google e como adequar seu site e seus conteúdos a ele. Vamos lá?

Experiência do usuário: o que é e como surgiu

O conceito de experiência do usuário (user experience – UX) surgiu na década de 1990. O psicólogo cognitivo e estudioso da engenharia de usabilidade, Donald Norman, defendia que a experiência do usuário “é tudo o que se refere à sua experiência com um produto, mesmo que você nem esteja perto dele”.

Norman foi convidado pela Apple para melhorar a experiência com os computadores da empresa, e o conceito passou a ter aplicações práticas. Não demorou para que ele se popularizasse e passasse a ser usado por marcas do mundo todo.

Embora ela tenha surgido pensando em interações físicas, atualmente o termo tem sido reservado principalmente para interação no meio digital.

Todo produto tecnológico que tenha usabilidade virtual, seja sites, blogs, plataformas de streaming ou de estudos, por exemplo, tem como fator primordial e indispensável a experiência do usuário

UX nas plataformas

O principal benefício da experiência do usuário é, sem dúvidas, a acessibilidade. Ela tem sido o fator-chave para o desenvolvimento de programas, plataformas, aplicativos e tudo o que envolve tecnologia na era digital. 

Com o propósito de criar ambientes intuitivos, fáceis e práticos para a interação dos usuários, as empresas agora apostam na construção de produtos que tenham como premissa esse fator. 

Exemplos clássicos nesse sentido estão por todo lado, em aplicativos de bancos, sites, jogos, chatbots e muitos outros. 

Leia também:

Tratamento de dados pessoais: o que é e como pôr em prática?

Posicionamento de marca: o que é e como criar uma boa estratégia?

Google Page Experience como fator de ranqueamento 

Como você deve ter percebido até aqui, a experiência do usuário é um conceito amplo, que pode ser aplicado a qualquer tipo de interação. 

O Google Page Experience, no caso dos sites e conteúdos online, foi incorporado à lista de exigências para que o “produto” alcance um bom posicionamento na página de busca. 

Como surgiu o Google Page Experience?

O Google Page Experience surgiu a partir de diversas métricas desenvolvidas para medir a experiência do usuário, chamadas “Métricas essenciais da web” (Core web vitals). Entre elas estão:

LCP – Largest Contentful Paint

Nota que mede o tempo que o maior conteúdo visível da página demora para ser carregado. O ideal é que não ultrapasse 2,5 segundos.

CLS – Cumulative Layout Shift 

Métrica que mede a estabilidade visual do seu site. O ideal é que ela esteja sempre abaixo de 0,1.

FID – First Input Delay

Mede o tempo em que o site responde a um comando do usuário. Utilizando recursos HTTPS, o site garante a segurança e a otimização para o usuário.

Essas métricas analisam, entre outras coisas, a interatividade, estabilidade visual e o desempenho de carregamento da página. 

A união dessas métricas (LCP, FID  e CLS) e as boas práticas já conhecidas para a otimização SEO (Search Engine Optimization) resultaram no Google Page Experience. 

Google Page Experience na prática

Os sites que já aplicam esse método e oferecem uma melhor experiência de uso, com navegação fácil e intuitiva, têm alcançado excelentes resultados. Mas, afinal, quais itens são considerados para isso? 

Entre os principais fatores estão:

  • Responsividade da página: sites devem se adaptar a todos os dispositivos;
  • Tempo de carregamento otimizado: o ideal é que esteja sempre abaixo de 2,5 segundos;
  • Evitar anúncios intrusivos (popups como exemplo);
  • Diminuir animações em botões: o ideal é evitar que elementos mudem de lugar na página, saltem, etc;
  • Escaneabilidade: já era uma exigência, que agora foi aprimorada pela diretriz do Google;
  • Otimização de imagens: incluem tempo de carregamento e adaptação da imagem ao dispositivo.

Como investir na experiência do usuário

O Google Page Experience, na prática, não é algo difícil de se aplicar, visto que existem inúmeros softwares, inclusive do próprio Google, que analisam páginas e fornecem insights para as melhorias necessárias. 

Se você possui um site ou um blog, é importante estar atento a essas exigências para obter um bom ranqueamento. A seguir, a Digital traz algumas dicas que você pode pôr em prática:

Utilize o Google PageSpeed Insights

Essa é uma ferramenta que mede gratuitamente a velocidade de carregamento de um site ou página. 

Ao mesmo tempo, mostra as melhorias que devem ser realizadas para alcançar um bom ranqueamento. O melhor é que, por pertencer ao Google, já vem atualizado para mensurar os fatores dos Core Web Vitals.

SemRush

Conhecido por fornecer informações sobre tráfego, além de analisar os concorrentes, a SemRush também oferece um recurso que ajuda a melhorar a saúde de um site. 

Entre as vantagens de usar essa ferramenta estão a possibilidade de extrair um relatório completo sobre o site, além de detalhar quais melhorias precisam ser feitas. 

Chrome UX Report 

Essa extensão do Google também fornece dados e insights que podem ser úteis para melhorar o ranqueamento de um site ou blog. 

Dados do carregamento, tempo de download, entre outras informações, instruem o webmaster a realizar otimizações para facilitar a experiência do usuário. 

Lembre-se que o UX envolve inúmeros fatores. Neste artigo, você aprendeu o que é o Google Page Experience e recebeu dicas de como otimizar seu site ou blog. 

É importante que a experiência do cliente receba a devida atenção em outras áreas também, como no desenvolvimento de layouts, interfaces, redação, entre outros. Quanto mais completo for o UX, melhor para a sua empresa.

Gostou de saber mais sobre o Google Page Experience? No blog da Digital Comunicação você encontra diversos outros conteúdos que podem ajudar você. Leia também: Indicadores-chave de performance: o que quer dizer isso?

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